Relembro um, amigo e colega-compositor, gaúcho legítimo, nascido na Alemanha – por mero acaso... Bruno Kiefer, que completaria 89 anos no último dia 9 de abril e “passed way” em 1987.
![]() |
Bruno Kiefer |
Faltava, ainda, o “tete à tete” fraternal.
A oportunidade surgiu no começo dos anos 80, quando estive trabalhando no Projeto Memória Musica Brasileira, do Instituto Nacional de Música da FUNARTE, criado e coordenado por Edino Krieger, em 1979.
O PRO-MEMUS lançou série de discos e partituras e, neles, estavam obras do gaúcho Bruno Kiefer. O contato se deu e a fraternidade começou.
Bruno esteve várias vezes no Rio e, quase sempre, estivemos juntos.
E, a última oportunidade de ter o prazer de estar e sua companhia, foi em um almoço carinhosamente preparado por sua esposa, em Porto Alegre. Lá, churrasqueamos, papeamos muito sobre música e Música – claro – por toda uma tarde, compartilhando o chimarrão amigo.
Foi nosso último encontro.
Fiquei-lhe devendo gravação de obra sua. Estava comigo, em uma fita cassete. Demorei-me em atendê-lo. Bruno se foi, a fita sumiu, a dívida prescreveu...
Mas, não de todo. A lembrança desse amigo de dupla nacionalidade – farroupilha e alemã – permaneceu. Eternamente.
É a tal da saudade... A tal da saudade...
[Veja e ouça: Música sem incidentes (1983), para flauta e violão, de Bruno Kiefer, com Leonardo Winter (flauta) e Daniel Wolff (violão).
Nenhum comentário:
Postar um comentário