6 de dezembro de 2012

Niemeyer

Foi-se, com Oscar Niemeyer, um grande momento do Brasil, talvez, o seu maior. Uma era que se inicia em torno da Semana de Arte Moderna de 1922 e começa a ser esmagada, aos poucos, a partir de 1º de abril de 1964, com o golpe militar e a conseqüente ditadura, e as falsas democracias que se seguiram. Foi uma época de Niemeyer, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Villa-Lobos, Portinari, Jorge Amado, Burle-Marx, Anísio Teixeira, Josué de Castro, Lucio Costa, Antenor Nascentes, Astrogildo Pereira, Nelson Rodrigues, etc., etc. São tantos que se torna completamente impossível citar aqui neste pequeno espaço, sem omitir nomes ilustres. E são muitos, ainda, os movimentos e manifestos artísticos, e os grupos compostos de artistas e intelectuais que se formaram nesse período, dando enorme impulso à arte, cultura e reflexão no país. O Brasil perde, e perde muito, com a morte de Oscar Niemeyer. E o tempo, como um leiloeiro implacável, bate o seu martelo.

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