11 de agosto de 2012

Medalha de prata no futebol... de novo!

Ano de 1958. A seleção brasileira, jogando futebol do modo brasileiro, sem imitações, conquista a Copa do Mundo na Suécia.

Em 1966, depois de perderem a segunda Copa no Chile, cria-se, na Inglaterra, o futebol-força para parar o talento nacional - cheio de orgulho e vaidade do tipo "a gente pode fazer 10 seleções diferentes que ganharia todas!...! Não era verdade. E a força venceu a presunção.

Vem 1970 e, com simplicidade e trabalho, o talento  brasileiro derruba a força bruta e todo tipo de táticas européias e suas cópias sul-americanas.

Em 1974, os de fora inventam o futebol-novela-carrossel e param os "de dentro", que, arrogantemente, desprezaram as experiências anteriores.

Nas Copas seguintes, a mentalidade colonialista e gananciosa nacional, movida por interesses escusos - as vendas de jogadores jovens para o exterior, por exemplo -, resolve "imitar" o modo medíocre de jogar futebol dos europeus. E os pontas - direita e esquerda, os meios-de-campo, cérebros dentro de campo, verdadeiros técnicos dos times, desaparecem dos times brasileiros, substituidos por "alas", "volantes" e outras bobagens, criados pela imaginação dos "de fora", com o objetivo de "igualar" a mediocridade de lá com a daqui, anulando qualquer possibilidade de surgirem talentos com a bola. 

Talentos lá? Não. Talentos aqui. 

Não há mais lugar para Garrincha, Julinho, Edu, Paulo Cesar etc., e, muito menos Didi, Gerson, etc. e tal. Assim, o que vemos hoje é uma seleção olímpica, base da seleção de 2014, "conquistando" medalha de prata, depois de perder pela terceira vez do México numa final.

Agora, pergunto: coisas assim acontecem somente com o futebol? Apenas, uma pergunta, meus amigos, apenas uma pergunta...